Nada de importante acontecendo neste momento. Apenas a habitual falta de sono que sempre me atingiu e me levou a transformar este blog em um diarinho. De fato, acordar cedo nas férias me deprime. Mas ficar acordada de noite não é muito saudável. Voltei a beber neste fim-de-semana e encontrei a medida perfeita: três latas de cerveja. Mais que isso, é bêbada chata na certa. Isso porque eu tomo rivotril e tudo mais. Fumando também. Maldita nicotina que só fode, mas a ansiedade tava me matando. To testando um remédio novo, após uns três anos de fluoxetina. Ele custa uns 80 reais e tem o nome mais engraçado que eu já ouvi: Zoloft. Não é possível que os maiores laboratórios do mundo não sejam capazes de me relaxar um pouco. Porra de hiperatividade.Mas o nome é muito legal mesmo, tente repeti-lo três vezes mentalmente. Acho até que meu próximo cachorro se chamará Zooloft (pescou, pescou?). Falando em cachorro, o meu obi-wan tá com gastrite, agora dividimos o Dramim. Caralho, que puta hipocondríaca eu to parecendo nesse post.
Ah, eu to amando. Eu falo assim porque tenho uma bizarra mania de querer ser a fortona, racional e minimizar a importância deste fato na minha vida. Mas eu descobri isso hoje. Eu meio que desconfiava e tudo mais, mas hoje tive a confirmação. Vi Vanilla Sky (again) e, como sempre, fiquei boladíssima com a minha vida. Lá estava ele, dormindo serenamente ao meu lado. E, as ever depois de uma reflexão qualquer, eu senti aquela ânsia fudida e fugaz de fugir dali e sair caminhando sozinha e sem rumo pra minha vida, que sempre foi tão sozinha e sem rumo. Abracei-o e, do nada, a vontade passou. Não queria estar em outro lugar, por um momento, acho que nunca fui tão serena. Fiquei fazendo cafuné e ouvindo aquele ronco de locomotiva por uns cinco minutos, mas eu juro que seria capaz de passar o resto da minha vida ali, até que a sogrona estragou meu momento love story. Anyway, foi foda demais.
Cansei de escrever...supriu meu tédio e me deu sono até. Quem sabe eu volte ano que vem...
